Bastou o sol aparecer e o atrevidinho já estava novamente
fora do ninho, dando gritinhos chamando pela mãe... “Viiii!!” Ainda não era o
lindo e conhecido canto “Bem-Te-Vi”.
Nesse instante, um segundo filhotinho, num voo curto, arriscado
e corajoso, foi parar no topo do ninho ao lado do irmão.
Já eram dois... dois, para fora do ninho! Quanta graça!!
Em seguida, a mãe apareceu trazendo no bico comidinhas para
os filhotes.
Os espertalhões foram os primeiros a serem alimentados, em
seguida, os dois que ainda estavam dentro da casinha. De vez em quando, um outro pássaro, que supervisionava de longe, aparecia e ia fiscalizar bem de
perto, quando a mãe se ausentava. Mas, quem colocava a comidinha diretamente no
bico era ela, num vai e volta incansável.
Daí em diante, era sempre assim, ora fora .. ora dentro do
ninho. Mais fora do que dentro, para, ao final da tarde, voltarem por livre e
espontânea vontade ao calor e aconchego do ninho.
O Bonsai continuava lá, com seus galhos e folhinhas verdes,
sustentando o ninho e servindo de palco
para esse momento único!
Acho que vou chorar quando essa novela acabar!!!
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