Pronto! Agora, os 4 espalhafatosos e
desengonçados disputavam um lugar na janelinha. Era só o dia clarear, que davam
o ar da graça, para no final do dia sumirem lá para dentro de novo, numa
embolação geral. Um dos meninos estava sempre no
fundão... Comecei a ficar preocupada!
Parecia que o ninho estava ficando pequeno e
ba-ru-lhen-to demais!!
Alimentar esses grandes famintos não era uma tarefa
muito fácil. O dia inteiro, a comidinha fresquinha era colocada diretamente no
bico dos gulosinhos que estavam sempre a todo vapor e gritando, sempre pedindo
bis.
A mãe, já não cabia no ninho, mas estava sempre por
perto. Ela se equilibrava na entrada, num vai e volta sincronizado, com muita
leveza, ritmo e cor, num balé fascinante, de encher os olhos. Só entrava em
caso de grande necessidade.
E foi assim, por alguns dias, com a mãezinha
cumprindo seu papel, dando conta do recado, contando com a ajuda de dois outros
pássaros, que no primeiro sinal de perigo, vinham rapidinho em seu socorro.
Nessa altura, eu quase não saía no quintal e
cuidava para que minha cachorrinha ficasse longe, com receio que os sapequinhas
se assustassem e caíssem do ninho.
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