sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Europa 2012 -Parte 1- Escandinávia- Por Regina Pompeu








29 de maio
Embarcamos para Londres e em seguida iremos para Copenhagen.
Já gastei 400 dólares em cremes.
Acho que estarei irreconhecível na volta.
Viajando pela primeira vez na vida na classe executiva. Um luxo!!!!
Chegamos no dia 30 de maio ao Hotel Best Western Hebron, que fica a 200 metros da estação de trem.
31 de maio
Tempo abominável nesta região.
Vento horrível, frio e chuva.
A cidade está toda esburacada por causa das obras do metrô, mas não há congestionamento.
É mesmo a cidade das bicicletas. Elas estão por toda parte e, se você está no caminho, elas passam por cima.
Fizemos uma excursão de ônibus pelos principais pontos: Palácio do Governo com a troca da guarda, a Pequena Sereia, parques, etc..
Gostei do passeio de barco, a região do porto é bonita.

O Tivoli é agradável, com muitas atrações, teatro, música de jazz, parque de diversões, restaurantes. Comemos pizza marguerita com vinho.

As igrejas são bem diferentes, não há santos (só vimos uma semelhante às nossas).
Visitamos a Frederick Church ou Marble Church.
Tudo muito caro.
01 de junho
Passeamos pela cidade na parte da manhã.
À tarde fomos visitar a Samantha, prima da Iara.
Ela nos levou para conhecer a praia: vento, frio e chuva- clima ideal!


Jantamos em sua casa com Kim, seu marido e sua enteada Celi ( de 6 anos).
Foi muito legal conhecer a casa de moradores, em vez de só ter acesso aos hotéis.
Hoje,dia 2 de junho, vamos para Helsingor, onde está o castelo de Hamlet.
Pra variar, a previsão é de chuva.
Chegamos debaixo de uma chuva torrencial.
Ficamos no Hotel Skandia.
Ainda bem que o hotel fica ao lado da estação. Mesmo assim, precisamos esperar a chuva passar. Enquanto isso, tomamos um chocolate quente que me queimou a língua.
Passeamos pela cidade, que é bem bonitinha e visitamos o castelo (Kromborg Slot) que inspirou Shakespeare ao criar Hamlet.
Tem também a estátua de Holger Danske, herói dinamarquês.
Saímos às 4 horas da tarde e a partir daí não havia mais nada aberto.
Tivemos que nos contentar com queijo, croissant e vinho, comprados na estação de trem.
O vento e o frio eram abomináveis.
Dá pra entender a depressão de Hamlet!
Chego a ter saudade de Londres, é mole?
Dia 03 de junho
10:30 saímos de Helsingor em direção a Copenhagen.
11:30  saímos de Copenhagen em direção de Odense.
Chegamos às 13 h.
Apesar do sol, continua ventando.
Fizemos reserva no Hotel Domir, perto da estação de trem.
Chegamos ao hotel e o quarto ainda não estava arrumado.
Como disse a brasileira que trabalha no hotel de Copenhagen ( Giovana), os empregados são poucos e ganham muito bem.
Fomos dar uma volta na cidade e estava tudo fechado. Domingo a cidade parece morta.
Almoçamos num restaurante chamado Gerturde, onde o Ari ficou fulo, pois veio um kiche muito pequeno, numa tabuinha e não no prato.
Fazia muito frio e acabamos voltando para o hotel.
Fizemos um lanche no barzinho e subimos para o quarto.
Dia 04 de junho
Saímos cedo, fomos até o centro de apoio ao turista, onde fomos recebidos muito bem.
Comprei uma camiseta da Dinamarca.
Passeamos pelos parques que margeiam o rio e fizemos o tour de barco, que passa pelo zoo, mansões e acompanha as trilhas de cooper e ciclismo.






Em todos os locais onde estivemos o transporte principal é a bicicleta.
O frio continua intenso e acabei comprando um casaco que me restaurou a alegria de viver.
Almoçamos salmão (desta vez o Ari não reclamou) e fomos conhecer alguns pontos importantes da vida de Hans Christian Andersen.
É um espaço muito bem conservado e bonitinho. Parecem casas de bonecas.

Depois fomos assistir ao concurso de violino. Maravilhoso!!!
Dia 05 de junho
Saímos às 9 h em direção ao centro. Tudo deserto. Pelo visto, a cidade funciona apenas das 10 h às 17 h.
Às 10 h visitamos o museu e casa de Hans Christian Andersen.
É uma prédio moderno, adaptado, anexo à casa onde ele nasceu.
De menino pobre, ator e cantor fracassado e escritor com seu primeiro livro rejeitado pelas editoras, a escritor de obras infantis conhecidas no mundo inteiro!
Ainda tenho chance!
Em seguida, voltamos ao hotel, pegamos a bagagem e fomos para a estação.
O trem para Copenhague atrasou 10 min.
Os trens aqui na Dinamarca quase não têm lugar para bagagem, o que dificulta muito a acomodação.
Vamos ver na Noruega.
Chegamos ao embarque do navio:  Pearl Seaway
Tudo muito organizado, com senha e atendimento ágil.
Às 15:30 em ponto começou o embarque.
Ficamos no 9o deck, ou seja 9o andar.

O navio é gigantesco, uma verdadeira cidade flutuante.
Nos acomodamos, demos uma volta, compramos chocolates e jantamos.
Um jantar muito farto e variado.
Voltamos para a cabine e assistimos ao mais lindo pôr do sol da viagem, pelo menos até agora.

06 de junho
Faz sol e a vista do mar é muito bonita.
Já estamos chegando a Oslo.

Pegamos um taxi e em seguida um trem para o aeroporto.
Nosso voo para Bergen sai às 13:45.
Em Bergen faz sol e a temperatura é de 15 graus.
Chegamos, tomamos um ônibus que nos deixou a 100 m do hotel Thon Bristol Hotel.
Linda cidade. Surpreendentemente, fez bom tempo.
Passeamos, subimos duas vezes o funicular e vimos um lindo pôr do sol às 11 horas da noite.

Antes de subir, comi um sanduíche de linguiça.
 O Ari não quis e acabou comendo apenas dois saquinhos de castanhas de caju e um copo de cerveja, pois, quando descemos, estava tudo fechado.
Amanhã vamos ver os fjords.
Compramos um passe que dá direito a transporte e museus de graça e descontos em algumas atrações.
07 de junho
Lindo passeio pelos fjords. Barco White Lady.
Imensos,deslumbrantes












Foram 4 horas de beleza, com o dia ensolarado.
Muita sorte a nossa, num país onde só chove.
Almoçamos no mercado de peixes. Uma delícia: caranguejo gigante, camarão, pão e salada de batatas, tudo acompanhado de uma cerveja.


Fomos ao museu da torre Rosenkrantz.
Depois passeamos pelo Briggen. Comprei uma camiseta que será da Renata e uma para mim, da Escandinávia, assim não preciso de uma de cada país.
Jantamos no quarto: caviar, pão, cerveja e cerejas frescas.
08 de junho
6:45 soa o alarme de incêndio.
Saímos correndo de pijama, casaco, passaporte e ipad.
Felizmente é alarme falso.
Aprendemos a ter, daqui para a frente, um esquema de fuga.
Hoje fomos a 3 museus na Universidade: cultura, náutico e história natural.
Depois, fomos à casa de Grieg.
A universidade é bem próxima do hotel, mas a casa de Grieg fica a meia hora de caminhada depois de um trajeto de bonde de 23 minutos.
Assistimos a um concerto e depois fizemos a visita.
A casa fica num lugar lindo, com magnífica vista para as ilhas.
Voltamos ao centro, almoçamos, descansamos um pouco e fomos ao bondinho no monte Ulriken643 ( que significa 643 m de altura). Tomamos um ônibus e ainda subimos uma bruta ladeira até chegar ao bondinho. A vista lá de cima é de tirar o fôlego.


Acho que tenho andado tanto que nem vou engordar nesta viagem. Na subida, tive um acesso de riso com o Ari que cheguei a ficar sem ar.
Voltamos às 20:30.
09 de junho
Hoje fomos ao Museu da Lepra, onde trabalhou Hansen, que descobriu o bacilo e rebatizou a doença.
Em seguida tomamos um ônibus e fomos visitar o museu a céu aberto: Old Bergen ( Gamle Bergen).
É um pequeno povoado, onde se pode visitar as casas, tem pessoas vestidas a caráter que contam histórias e relatam o modo de vida dos habitantes de antigamente.
Tudo muito conservado.

Voltamos ao centro e almoçamos um delicioso bacalhau.

A cidade é uma festa, nem parece aquela calma que estava até ontem.
As pessoas se reúnem nos barcos e lanchas atracados no cais e ficam conversando e bebendo até tarde. É a praia deles.
Tem feira de artesanato, doces em conserva, muitos frutos do mar e embutidos.


Descansamos um pouco e voltamos a dar uma volta pela cidade, já não tão cheia.
Aqui tem o costume igual à Alemanha: na despedida de solteira, a noiva vende beijos para financiar os drinks. Chama-se " The last kiss". O Ari comprou o beijo de uma delas.

Adoramos Bergen e demos muita sorte com o tempo.
Bergen é uma verdadeira torre de Babel. Os vendedores de peixe falam todas as línguas e aceitam todas as moedas. O garçom que nos atendeu no restaurante é australiano, tem o pai de Srilanka e parece indiano.
Amanhã partimos para Voss.
10 de junho
Embarque de trem para Voss ás 10:28.
Enfim um trem com lugar para as malas!
Chegamos a Voss e fomos fazer algumas perguntas no escritório da estação.
Ao sairmos,  o Ari se dirigiu para a esquerda, onde havia uma ladeira, dizendo que o hotel era para aquele lado. Descemos com as malas e, após uns 100 metros, perguntei o nome do hotel : Fleicher. Olhei para trás e vi que ficava exatamente do lado da estação, NA DIREÇÃO OPOSTA! Lá fomos nós de volta, arrastando as malas, qdo bastaria ter descido do trem e entrado direto no hotel. Precisamos esperar o check-in de um grupo de excursão. Como xinguei o Ari!!!!!
Almoçamos no hotel uma comida muito farta e gostosa,
Saímos para procurar o centro de informações turísticas e em seguida fomos de bondinho ( Gondola - Cable car ) para o alto da montanha. Mais uma vista deslumbrante.
Voltamos, descansamos e fomos aproveitar a piscina e eu a sauna.
Jantamos sopa de aipo  ( celery roots) e de cenoura  e vinho.
Que pena, o pianista está de folga justamente hoje e amanhã.
11 de junho
Levantamos tarde e tomamos um lauto café.
O hotel é o melhor até agora, tanto nas acomodações como na comida. Sem contar a localização, praticamente dentro da estação de trem. Do lado oposto, paisagem de folhinha.
Apenas o colchão é muito mole.
O Ari está com a coluna atacada.
Fizemos um programa light: passeio em torno do lago, visita à igreja e almoço. Comi tantos doces que nem posso pensar em jantar.
À tarde ficamos descansando no apartamento. Com uma paisagem dessa, é um verdadeiro colírio.



Fiz um pouco de ioga e comecei a selecionar as fotos para o álbum da Escandinávia.
12 de junho
Partimos de Voss às 8h30 no trem em direção a Flån.
Viagem maravilhosa. Paisagem de cinema.
A viagem já é a atração: montanhas enormes, cachoeiras. Na maior, qdo o trem para, uma mulher dança ao som de uma música new age.


Ficamos no Hotel Flåmsbryggja.
Um maravilhoso apartamento de esquina, com um terraço enorme.
Bem em frente ficam atracados os navios de cruzeiro. O de hoje é da Costa.
Saiu às 18h e só então pudemos ver toda a paisagem.


Visitamos o museu da ferrovia Flåmsbana. Muito interessante, mostra a história da construção da ferrovia, que durou setenta anos.

Visitamos também a fábrica de cerveja que  tem um pub e faz parte do complexo do hotel.
À noite tomamos uma deliciosa sopa de peixe no restaurante do hotel.
13 de junho
Hoje amanheceu chovendo muito.
Fomos de novo ao museu da ferrovia para esperar a chuva passar.
Qdo estiou um pouco, fomos fazer a caminhada de 7 km ( ida e volta) até a igrejinha do século 12 que fica no antigo povoado. Um trajeto lindíssimo.
Almoçamos e voltamos para o hotel, onde o alarme de incêndio estava tocando.
Tivemos que esperar do lado de fora até o prédio ser liberado. Ou aqui eles são cuidadosos demais, ou a incidência de incêndios é grande. Mais um motivo para ter sempre o plano de fuga em ação.
À noite fomos provar as cervejas no pub/cervejaria. Muito gostosas, fortes e encorpadas.
Tomamos sopa outra vez no restaurante do hotel e voltamos ao apartamento.
14 de junho
Amanheceu chovendo e muito frio.
Mesmo assim, tivemos que encarar o passeio de ferry pelos fjords.
Outro passeio inesquecível.
Perto das montanhas percebemos nossa insignificância.
Fomos e voltamos de ferry.
Na ida, lotado de japoneses, na volta, dois casais ingleses se sentaram ao nosso lado.

                           
                               


                           

                                                    
                                        

                           

                          

                         

                         
                         

                         
Almoçamos novamente no restaurante do hotel. Estava lotado, precisamos esperar a reposição da comida.
Descansamos e fizemos uma caminhada na direção oposta à de ontem.
Para qualquer lado que se olha, a vista é grandiosa e deslumbrante.
Tomamos um pequeno lanche no quarto do hotel.
 Amanhã partimos para Oslo.
15 de junho
Partimos de Flåm no trem das 11 h, após o café da manhã e um pequena volta de despedida.
Novamente o trajeto de trem até Myrdal. Lindo de ver tudo de novo.
Ao chegar em Myrdal, se não fosse o Ari perguntar, eu teria embarcado no trem para Bergen, tal a minha afobação.

A viagem tem lindas  paisagens e o trem chega a 1200m de altitude.
Dá para ver como se formam as cachoeiras de degelo.

Chegamos a Oslo por volta das 17 h, tomamos um taxi e fomos ao hotel Best Western Karl Johan.
Jantamos no restaurante Café Christiania. Muito gostoso, mas bem caro, como tudo na Noruega.
16 de junho
Passei muito mal a noite. Uma dor no peito que parecia enfarto, mas creio que é uma motivo bem mais prosaico: gases.
Além disso acho que estou meio resfriada.
Amanheceu chovendo muito e só conseguimos ir até ao centro de informações turísticas.
Lá pelas 2h a chuva deu uma trégua e fomos almoçar num restaurante italiano.
Assistimos a uma festa popular emocionante. Aung San Suu Kyi, birmanesa, ganhadora do Nobel da Paz em 1991, não havia o recebido por estar presa. Hoje, 21 anos depois, ela conseguiu recebê-lo aqui em Oslo. Houve uma celebração na praça em frente ao Nobel Peace Center. Foi lindo poder testemunhar esse evento.

Na volta, precisei correr para o hotel, pois o mal estar da noite mostrou a que veio: uma bela dor de barriga!!!
À noite comi apenas uma maçã e um suco.
Comecei a montar os álbuns de fotos.
17 de junho
Hoje foi uma verdadeira maratona: compramos o Oslo Pass e Hop-on Hop-Off. O dia começou com frio e chuva e fomos direto ao museu Viking. Em seguida visitamos os Museus Kon- Tiki ( navio de papiro) , Fram ( navio polar, com simulação do clima em uma cabine e com direito a entrar no navio) e Naval (onde, além das miniaturas de navios, vimos um filme sobre a vida no mar- uma visão geral da Noruega). Todos muito bacanas.




Depois visitamos o Museu do Folclore, com apresentação de danças típicas. É um museu aberto que reproduz a vida no campo. Lindíssimo.

De lá, fomos ao castelo, onde demos uma olhada geral, pois já ia fechar e tínhamos que pegar o último Hop-On Hop-Off.
Comemos uma pizza, passamos pelo hotel e tomamos o metrô em direção ao Parque Vigeland. De fato, quem vem a Oslo e não vai a esse parque não pode dizer que conheceu a cidade. É um lugar único, com lindas e instigantes esculturas do artista que dá nome ao parque. Ele doou suas obras para a cidade em troca de uma casa com ateliê anexo, onde trabalhou até morrer, e hoje é um museu.



Voltamos de tram ( bonde).
Amanhã partimos para Karlstad, já na Suécia.
18 de junho
Saímos de Oslo às 10h.
Foram-se as últimas esperanças de encontrar o suéter do Ari, presente do Maurício que ele esqueceu no trem. Não estava nos perdidos da estação.
A viagem durou 2h 45 e chegamos a Karlstad às 12:45.
Guardei uma das malas na caixa da estação e fomos ao Hotel Elite Stadshoteller.
A cidade é simpática, mas nada de extraordinário.
Almoçamos uma comida gostosa, tiramos dinheiro e passeamos um pouco: visitamos a catedral, que é muito bonita, mas não conseguimos encontrar a ponte que o Ari queria ver.
Ainda estou um pouco cansada de ontem. O Ari seguiu procurando a dita ponte, mas também não conseguiu encontrar. Acho que fomos para o lado errado.
Ficamos o resto da tarde no hotel e tomamos um lanche de cerveja e o pão mais duro que já comi.
Amanhã partimos para Estocolmo, última cidade da Escandinávia que visitaremos.
19 de junho
Partimos para Estocolmo no trem das 10:30.
Chegamos ao Hotel Radisson Blue Royal Viking, que fica praticamente dentro da estação central de trem.
Almoçamos num gostoso restaurante em frente ao hotel e saímos em busca de informações turísticas na estação central.
Compramos o cartão que dá direito a transporte e ingresso grátis a museus e passeio de barco.
No início da noite resolvi arrumar a mala e só então senti falta de minha bolsa de dinheiro.
Eu havia esquecido no cofre aberto do hotel em Karlstad. Ligamos para o hotel e a jovem muito solícita nos informou que a bolsa havia sido trancada no cofre, que só poderia ser aberto quando o hóspede voltasse. Quase não dormi à noite!
20 de junho
Acordamos às 5h e tomamos o trem das 6:21 para Karlstad.
Assim que chegamos a recepcionista me entregou a bolsa intacta.
Deixei 50 dólares de gratificação para a camareira que a encontrou.
Voltamos no trem das 10:30.
Saldo total de 600 reais de prejuízo, entre passagens e gorjeta, sem contar as 7 horas de viagem. Em resumo, um dia perdido.
Almoçamos e saímos para a maratona do dia: Museu da Dança, Teatro de Ópera, passeio de barco e caminhada pela parte antiga da cidade.














Voltamos, jantamos no mesmo restaurante e viemos para o hotel.
Estava tão cansada!
21 de junho
Dormi bastante, mas levantei com coriza e dor de cabeça. Acho que é resfriado.
Começamos o dia indo de táxi ao Vasa Museet. Impressionante o tamanho, a história e a conservação do navio que ficou submerso por mais de 300 anos, tendo naufragado apenas 20 minutos após o início de sua viagem inaugural.


Visitamos o Nordiska Museet e o Historiska Museet. Ambos mostram a história dos costumes suecos desde a pré- história, passando pelos vikings, idade média, festas populares, etc..
Pegamos o ônibus e metrô e fomos ao Jardim Botânico, com grandes estufas e um tanque com as  maiores ninféias do mundo.

Fomos de ônibus e metrô ao Globen, que é uma espécie de teleférico redondo, chamado Skyview, de onde se tem uma vista da cidade.

Voltamos, jantamos e nos recolhemos.
22 de junho
Hoje levantamos cedo, fomos visitar a Torre e a Prefeitura onde tem o salão em que acontece o banquete anual do Prêmio Nobel. É um prédio lindíssimo, que nos surpreendeu.

A guia em espanhol, Paula, faz parte de um grupo de maracatu.E disse que há brasileiros aqui que festejam São João e até deu o nome do local: Rosenhill.
Tomamos o barco para o Palácio Drottninghom, residência permanente da família real.
Hoje é feriado, festa mais importante da Suécia, o Midsummer, véspera do dia mais longo do ano, e que marca o início do verão. As famílias saem  em peso para fazer pic-nic e o barco estava lotado. O palácio é muito bonito por fora, tem belos jardins, mas o interior é bastante comum.

Almoçamos no restaurante dos outros dias e fomos ao parque Skansen, onde havia uma enormidade de famílias aproveitando o feriado. Moças e rapazes fazem coroas de flores e há crianças por toda a parte. Vimos apresentações de danças folclóricas, andamos de trenzinho e comprei uma meia de lã para a Alice.
Voltamos de tran.







Agora que a viagem pela Escandinávia está no fim, posso dizer que não achei que é tudo aquilo que dizem. Muitas vezes os carros avançaram quando o sinal estava aberto para pedestres, as ruas de Estocolmo e de Copenhague são sujas e não vimos uma cultura de respeito aos idosos. Também vi muita gente furando fila e atravessando no sinal vermelho. Dos três países que visitamos a Noruega ganha de lavada. Pena que é a mais cara.
23 de junho
Primeiro dia de verão na Suécia: chuva, temperatura 13 graus e eu de molho no hotel com gripe.

Tomamos café bem tarde e o Ari resolveu sair por volta das 2 horas.
Visitou o museu da fotografia, a catedral, uma igreja alemã e viu a troca da guarda. Pelo que ele disse, não perdi nada de excepcional.
Às seis descemos para jantar no restaurante do hotel. Pedimos um prato de frutos do mar cujo nome não entendemos, mas resolvemos arriscar: um fresco e outro defumado. Quando chegou, quase morri de rir. Eram camarões com casca e o Ari foi obrigado a descascar!!!!!
24 de junho
Passei a noite um pouco melhor, mas, embora estivesse sol, resolvi não arriscar. O Ari foi sozinho ao Millesgarden. Foi uma sábia decisão, pois logo depois começou a chover.
Fiquei arrumando as unhas, descansei um pouco, naveguei na internet.
Ele voltou um pouco depois das 2 h.
Pegou uma chuva danada, mas valeu a pena, pois o jardim é muito bonito. Só vi pelo filme e fotos.
Comemos no restaurante de sempre e voltamos para o hotel.
Terminei e postei os álbuns de fotos das flores, Dinamarca e Noruega.
Agora só falta terminar o da Suécia.
Amanhã partimos para a Escócia.
Balanço da Escandinávia:
Dinamarca : Tivoli em Copenhagen e casa da Samantha, Helsingor com o castelo e  Bodense com o concurso de música, passeio pelos jardins e de barco, museu do Andersen e arredores.
Noruega: ponto alto da viagem- Bergen, Voss, Flåm, Oslo.
Suécia: cidade antiga, Vasa, City Hall, Millesgården. Valeu participar do Midsummer.
Decepção com o comportamento das pessoas. Esperava mais educação no trânsito e mais limpeza.
Em toda a Escandinávia comemos bem, mas é muito caro.
Língua muito difícil ( ainda bem que todo mundo fala inglês) e clima abominável.
Faz tanto frio que os carrinhos de bebê são forrados de pele e têm proteção contra a chuva.
Os velhinhos são bastante independentes. Têm um andador com rodinhas, cestinhas de compras e banquinho adaptável. Vão para todos os lados.
Muito comuns as camas elásticas para crianças. Faz tanto frio que quando sai o sol acho que mandam as crianças para fora!!!!!

2 comentários:

  1. Regina, que viagem maravilhosa. Que coincidência, em Oslo e Karlstad ficamos no mesmo hotel. Através do seu texto tão rico e dinâmico revivi os lugares onde estivemos e "conheci" outros que não tivemos tempo de conhecer. Vigeland, foi sem dúvida alguma um dos lugares mais impressionantes que conhecemos, as centenas de esculturas são uma celebração maravilhosa ao ser humano.

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    1. Não foi coincidência, não, Cláudia. Seguimos sua sugestão e gostamos muito. Grata pelas dicas.

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