25 de junho
Partimos de Estocolmo às 13:10 após uma viagem de ônibus de mais de 1 hora e meia sob chuva torrencial.
Cada um teve que colocar as malas no bagageiro do ônibus, um verdadeiro transtorno.
Muito chato o processo de ficar pesando a bagagem para dar certo o peso de cada mala: 15 quilos para despachar e 10 para levar a bordo ( sendo que esta tem que caber naquele buraquinho).
Ao passar pelo controle, o apito disparou e fui submetida a uma sessão de bolinação.
Realmente muito chato.
Não era mesmo meu dia.
Chegamos a Londres e enfrentamos uma fila de mais de uma hora na imigração.
Fiquei indignada com a discriminação para com os negros. Enquanto um branco levava menos de 2 minutos para ser liberado, um negro chegava a ficar até 15 minutos.
Como havia muitos negros, a fila não andava. Fui falar com um funcionário que nada pôde fazer, apenas acompanhar.
Fiquei tão irritada que, ao sair, tive uma crise de tosse e acabei descontando minha tensão no Ari.
Tivemos que tomar um trem para chegar ao outro terminal e pegar o avião para Edimburgo.
Com essa história de low-cost, acabei sofrendo uma espécie de curto-circuito e fiz tudo errado na preparação da bagagem, esqueci os alicates de unha e os vidros com mais de 100 ml na mala de mão ( demaquilantes que eu havia comprado no duty-free e custado uma nota) . Conclusão, fiquei parada na checagem de bagagem.Quase morri de vergonha quando a funcionária tirou um saco de frasquinhos de amenities da minha mala. O maior vexame! Creio que ela ficou com pena de mim, achou que era a minha primeira viagem e acabou me ajudando, mas perdi os demaquilantes, os alicates e uma parte dos frascos.
O avião acabou atrasando e chegamos exaustos ao Parliament House Hotel.
Mesmo irritada, não consegui deixar de rir quando o Ari, que está acostumado a viajar no banco ao lado do motorista, após colocar as malas no bagageiro, dirigiu-se à porta direita da frente e o motorista do táxi, rindo, perguntou se ele ia dirigir o carro. Acabávamos de entrar no mundo da "mão inglesa"!!!!!
26 de junho
Compramos o passe do hop- on hop- off e demos a volta toda.
Depois visitamos o castelo e almoçamos por lá.
Foi muito legal. Passamos pelo Parlamento ( os escoceses dizem que foi construído num local bem apropriado: de uma antiga fábrica de cerveja!), Arthur's seat ( formação montanhosa de Holyrood) e visitamos o Childwood Museum.
Compramos um suéter de cashemere para o Ari, uma camiseta para mim, ímãs e miniatura do gaiteiro Highlands.
A ELEGÂNCIA DO ARI COM O SUÉTER NOVO
Voltamos caminhando, passamos pela estação de trem e compramos as passagens de ida e volta para Inverness. Jantamos no hotel.
Parece que todo mundo nasceu em Edimburgo. Sean Connery, Conan Doyle, J.K Rowling (autora de Harry Potter), o descobridor da anestesia, Walter Scott (autor de Ivanhoé) e Robert L. Stevenson (autor de Dr.Jekyll e Mr. Hyde-O Médico e o Monstro).
Sir Walter Scott
Curtem-se muito as histórias horripilantes, verdadeiras ou não. Tem a dos amigos que vendiam cadáveres para um médico da universidade. Depois de assaltarem os cemitérios, começaram a produzir eles mesmos os cadáveres. Foram enforcados após dezenas de assassinatos.
Também tem a história (com estátua e tudo) de Bobby, o cachorro que ficou de plantão na sepultura do dono por 14 anos, até a morte.
A cidade é bem animada. Gostei bastante, pena que começou a chover e a previsão é de que continua amanhã.
27 de junho
Amanheceu chovendo e terminamos o café às 10 h.
A chuva deu uma trégua e saímos. Caminhamos pelo Princess Garden até que a chuva voltou.
Entramos na galeria de arte, que tem um magnífico acervo.
Saímos novamente e conhecemos a igreja de Saint John.
Fomos a pé até o Whisky Experience, roteiro de uísque que fica ao lado do Castelo. Começou com a coleção de um brasileiro aficcionado em uísque.
Almoçamos por lá mesmo no Ambar Restaurante.
O mais caro de todos
Conseguimos chegar a pé, quase sem chuva, ao museu nacional.
Mary Stuart- Ídolo dos escoceses
É um edifício enorme, com 7 andares de exposição, que vai da idade antiga à atualidade da Escócia. Vimos os 2 andares inferiores e decidimos subir até o 7o e ir descendo. Assim que pisamos no sétimo andar, disparou o alarme de incêndio. OUTRA VEZ !!!!!!! O prédio foi evacuado e tivemos que descer os sete andares. Não sei se era treinamento, alarme falso ou pra valer, mas essa história de alarme de incêndio já está cansando!!!!!
Paramos num Café para estudantes, tomamos um copo de vinho e voltamos na chuva.
Jantamos e nos recolhemos.
CONTINUA....
As fotos estão ótimas e o seu texto, supimpa (baile da saudade, rs,rs,rts). Quando vem a continuação? Estou ansiosa pra continuar "viajando".
ResponderExcluirQue sorte a nossa, Regina querida, em termos uma amiga assim,
ResponderExcluircom tamanha expressividade (e uma bruta paciência!), a nos proporcionar este presente de re-viajar junto com vocês pelo “estrangeiro”!
As fotos (ótima ideia do Ari!) e o alto astral dos “pombinhos” dão um tempero especial ao “passeio”...
Grata mesmo!