quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Europa - Parte 4- Alemanha, Suíça e Áustria-Áustria






15 de agosto
Chegamos a Innsbruck às 20 h e fomos de táxi para o Innsbruck Hotel, que fica bem no centro da cidade antiga. Da janela do quarto, linda paisagem das montanhas e do rio.



Na praça em frente, uma feira parecida com nossas quermesses, com direito a música ao vivo, barraquinhas e muita animação. Doloroso ouvir Michel Teló em pleno Tirol, na Áustria, terra natal de Mozart!
Comemos peixe frito e cerveja, voltamos para o hotel para fazer o roteiro de amanhã que será puxado, pois temos apenas um dia nesta linda cidade.





16 de agosto
Levantamos cedo, tentamos ver a cidade de cima pelas janelas do hotel, mas o espaço estava fechado.
Mais uma vez o Ari estava certo. Eu teimei que o ônibus para o Palácio dos Cristais passava pelo ponto perto do hotel e ele dizia que não. Ainda bem que o i (centro de informações turísticas) estava aberto e compramos o passe de 24 horas. O tempo estava nublado.
Fomos ao Swarowski Kristalwelten ( Palácio dos Cristais).












Este desenho vai mudando sem que se peceba!

As luvas do Gigante...











 É magnífico, coisa de gente completamente maluca: instalações feitas só de cristal, réplicas de monumentos famosos, teatro, etc..
Quando saímos chovia torrencialmente. Para esperar o ônibus acabei pegando uma carona no guarda-chuva de uma alemã muito simpática. Para variar, quando nos aproximamos de uma chinesa de guarda-chuva, ela se afastou. Casa vez tenho mais antipatia pelos turistas chineses e japoneses. Às vezes encontramos algum gentil e educado, mas, em sua maioria, nos atropelam, são grosseiros e mal-educados.
Compramos outro guarda-chuva, voltamos ao hotel para trocar de roupa e saímos para conhecer a cidade.
Almoçamos num restaurante gostoso e barato.

 
Visitamos: Kaiserliche Hofburg ( Palácio), Hofkirche (Igreja da Corte), Museu do Folclore, Stadtturm        (City Tower), passeamos pela Marie Teresian Strass com seus Telhadinhos de Ouro, a estátua de N. Sra e o Arco Triunfal. Entramos nas Igrejas de Sr Jacob (Dom), do Hospital e Servitenkloster.


































No final da tarde passeamos pelo Hofgarten ( Jardim Imperial).




                                           Vejam só o nome do bar!!!!!

Terminamos o dia fotografando as casinhas à beira do rio Inn e comendo uma deliciosa salsicha na feirinha em frente ao hotel.


















































17 de agosto
Saímos cedo para pegar o trem para Salzburg.
Conhecemos uma velhinha ( pela aparência, com mais de 80 anos) que estava indo sozinha para o Festival.
Tudo correu bem até que um funcionário passou com um papel e o Ari, brincando, disse que era um aviso ao maquinista para não passar em Salzburg. E não é que isso aconteceu mesmo? Ouvimos dois avisos em alemão, mas só entendemos a palavra Salzburg. Após um atraso de mais de meia hora, perguntamos ao rapaz das bebidas o que estava acontecendo e ele disse que as linhas da Alemanha estavam fechadas (ele não sabia a causa) e o trem estava fazendo outro caminho. Após mais de uma hora, soubemos que o trem não passaria por Salzburg HBF (estação principal). Descemos na estação Salzburg Süd e tomamos um trem local.
O hotel Europa fica ao lado da estação e foi aquela correria para subir ao quarto, trocar de roupa e pegar um táxi para o centro. Na chegada, quase fiquei presa com minha mala na porta giratória. Comecei a gritar e o Ari voltou para me socorrer.
Da Alemanha eu havia enviado um email informando que meus tickets haviam sido roubados e solicitando a emissão de novos.
Recebi a resposta abaixo:

Dear Mrs Pompeu
We are going to prepare duplicates wich can be picked up in our office or at the evening box office at the venue ( opens 45 minutes before the performance starts) always at the day of the performance.
We have to inform you that in case the original tickets turn up at the venue, the owners are intitled to take the sit instead of the duplicate tickets.


Só faltava encontrarmos o ladrão e acompanhante refestelados em nossos lugares!!
Fomos ao teatro e a moça nos encaminhou ao Office Center do festival; nova espera e tínhamos somente os tickets para o concerto da noite. Voltamos ao teatro e o problema só foi resolvido com a impressão das cópias, em cima da hora. Mortos de fome, comemos um salgadinho com vinho no saguão do teatro.


      
Teve início Die Zauberflöte (A Flauta Mágica) de Mozart.
VALEU A PENA!!!!! Que maravilha de espetáculo!
Durou 3h35 .




Saímos apressados para o concerto da noite: Über die Grenze. Um trio de piano, violino e violoncelo, que tocou Lizt, Mantovani, Schubert e Dvorák, com direito a bis de Haydn e Beethoven.






Voltamos de táxi, com a barriga vazia e a alma repleta de beleza e magia.

18 de agosto.
Não conseguimos descobrir onde era o café da manhã do hotel e fomos comer na estação.
Compramos o Salzburg Card para 3 dias e o passeio das Minas de Sal.
Desistimos da gruta de gelo porque, além do frio, são 700 degraus para descer e subir.
Fomos de ônibus para a cidade antiga. Passamos pelo posto de devolução taxas e mais uma vez ficamos sem saber como receber de volta o imposto pago na Suíça.
Passeamos pelas ruas, fomos de funicular ao castelo,  pegamos os ingressos para a ópera La Bohème. Perguntamos se tinha ingresso para Carmen. Tinha, mas custava 400 euros. Vamos ver um dvd no Brasil!

                                                                       Eu e a Sissi













                                                       Museu de marionetes ( Castelo)













Almoçamos num restaurante bem gostoso, compramos alguns itens no mercado e voltamos ao hotel.



Descansamos e voltamos à cidade para a ópera.
Mais um espetáculo maravilhoso, num ambiente de absoluto requinte, com mulheres vestidas luxuosamente, homens de smoking ( até de summer), bebendo Moët Chandon na calçada em frente ao teatro. Um arraso!!!!!






Estátua de cristal em frente ao teatro

Fizemos um lanche no hotel e fomos dormir.

19 de agosto
No fim, o café da manhã era bem mais fácil de achar: no 15o andar, 2 acima do nosso, com uma linda vista.
Saímos cedo para visitar a mina de sal.
 








Obersalzberg, onde se encontra o Ninho da Águia.(A casinha lá em cima era o Quartel General de Hitler.)

Cidadezinha alemã : Berchtesgaden, onde comprei uma linda caixinha de joias de 3 andares.














de volta a Salzburg, Jardim Mirabell








Casa da Família Mozart




Passeio pela cidade...





Almoço em frente à casa em que Mozart nasceu,



visita ao Dom







Volta à pé para o hotel.

20 de agosto
Saímos logo após o café para o Castelo Hellbrunn.
O tour das fontes durava 40 minutos e começou atrasado. Estávamos no horário das 9h50 e começou às 10h. Era uma turma grande e o guia muito antipático. O roteiro incluía banhos surpresa. Tudo bem se houvesse escolha, mas as pessoas ficavam molhadas de repente. Resolvemos ir na frente, sem participar da brincadeira, mas no final do trajeto o portão estava trancado e só o monitor tinha a chave. Ficamos presos, olhando para o lindo jardim. Quando ele chegou com o grupo, pedi que abrisse e ele disse que só no final. Quando disse que estava com pressa, ele retrucou que tínhamos que ficar lá até o final dos 40 minutos. Fiquei louca da vida e o xinguei de filho da puta. Ele me disse:  So kind.... Na saída, exclamou: inbeliveble!
Subimos para ver o museu, mas não deu tempo de entrar, pois tínhamos que voltar ao hotel para nos prepararmos para o espetáculo de marionetes às 14 h.





























Retiramos os ingressos, almoçamos na Casa da Família Mozart, visitamos a igreja da Santíssima Trindade








... e fomos para o teatro.
Foi linda a versão da Flauta Mágica. O trabalho é magnífico.















A
A senhora em primeiro plano é aquela que encontramos no trem.


Depois do teatro fomos de ônibus até o bondinho do Untersberg.
Subimos no alto da montanha e descemos no último bondinho, o das 17h30.






Morangas à venda, sem ninguém tomando conta!

Na volta, paramos no Castelo de Hellbrunn novamente, só para tomar um lanche e apreciar os jardins, inclusive o gazebo da Noviça Rebelde.











Voltamos de ônibus para o hotel e nos preparamos para a viagem para Viena, penúltima parada antes de voltar para casa.

21 de agosto
Chegamos a Viena e fomos direto para o hotel Holiday Inn.
Nos acomodamos, compramos o passe de turista e fomos de ônibus até o centro.
Almoçamos num restaurante em frente ao Teatro de Ópera.
Fizemos o Ring de tram e, depois de dar toda a volta, descemos em frente aos palácios e biblioteca. Compramos ingressos para o concerto de amanhã.
Passeamos pelos jardins, tomamos sorvete ( o Ari não queria comer a bolacha que o garçom pegou com a mão!).








Eram mais de 7 h e decidimos ver o pôr do sol no rio Danúbio, mas tomamos o tram na direção errada e fomos parar num bairro bem longe do rio. Descemos, tomamos o tram na direção oposta, chegamos ao Teatro de Ópera e pegamos o ônibus de volta para o hotel.
O pôr do sol no Danúbio vai ficar para outro dia.

22 de agosto
Fomos logo depois do café para o Schönbrunn Palace de metrô.
Os jardins são magníficos.
Enfim consegui ir ao labirinto (maze).Queria tanto ter ido na Inglaterra, mas quando o encontramos, já estava fechado.
Passeamos de bondinho pelos jardins. À pé levaria muito tempo e seria cansativo demais.
O Palácio é deslumbrante, todo em branco e dourado. Ao ver o salão, pensei nele lotado de pares dançando valsas de Strauss.
Vimos os aposentos da Sissi, com inúmeros retratos e objetos dela e da família.
Fomos, também ao museu de Carruagens e ao Jardim privado.
Em Salzburg,os ídolos são a Noviça Rebelde e Mozart. Em Viena é a Sissi.








O labirinto


















Almoço na beira do Canal do Danúbio. Tentamos, mas não conseguimos passear de barco nem visitar o Ópera.
Fomos ao Museu da Sissi. Lindas as cópias de seus vestidos e jóias. Comprei um livro com ilustrações sobre sua vida. Parece ter sido a Lady Di do século XIX.
Hotel, banho, táxi, igreja Karlkirche que descobrimos em frente ao teatro. Fica numa linda praça.






O Concerto era bem diferente do que vimos em Salzburg. Percebia-se que era destinado a turistas, aproveitando o recesso do teatro. O programa era bem legal,

Programa: Overtures, arias and duets from Don Giovanni, The Marriage of Figaro, The magic Flute, etc. Movements from symphonies and serenades as Eine kleine Nachtmusik, Symphony No. 40, Symphony No. 41 "Jupiter", etc. Solo concertos for Piano, violine, flute, etc. The most impressing pieces by the Strauss Dynasty:"The Blue Danube Waltz" and "The Radetzky March".

... mas a orquestra e os cantores não chegavam aos pés dos que vimos em Salzburg. Valeu para conhecer a Sala maravilhosa.










Volta para o hotel, vinho, pizza e cama.

23 de agosto
O dia começou bem: ao dar a descarga, o pino pulou, caiu na privada e foi embora. E agora, como explicar o que aconteceu em alemão? A sorte é que a camareira estava no elevador e a levei até o quarto e mostrei a ela o que aconteceu.
No café, engasguei com uma semente do pão. Enquanto eu tossia desesperada e a garçonete me trazia água, o Ari prosseguia inabalável tomando seu café.
Ao sair, não vi uma caixa de correio e dei uma trombada nela. A sorte é que pegou na minha mão, que estava erguida. Só faltou a pomba que me deu uma rasante também me enviar um torpedo!
Fizemos o passeio de barco pelo canal e pelo rio Danúbio. Nada de especial, somente poder dizer que um dia navegamos pelas águas do rio mais famoso do mundo, por causa das valsas de Strauss. Almoçamos gulash no navio.

Redes de pesca



















Ao sair do barco, fomos procurar o Café Frauenhuber, que, segundo o blog que consultei antes de viajar, tem o melhor apfelstrudel de Viena. Não encontramos e, frustrados, acabamos comendo a sobremesa num café italiano.
Visitamos a catedral, que se parece muito com a de Colônia, a igreja de São Pedro (muito mais bonita) e uma linda praça, cujo nome não lembro.















e fomos para o tour do Ópera. Para conseguirmos descobrir o guichê, demos a volta duas vezes no teatro, sob um sol escaldante. Isso depois de termos rodeado a catedral em busca da confeitaria!
Valeu a pena visitar o teatro de Ópera de Viena. Além das lindas salas, fomos aos bastidores do palco, onde a guia nos explicou os mecanismos dos cenários. Vimos também o camarote imperial.
































Visitamos também o museu da Ópera, que fica atrás do teatro.
Chegamos à Music Haus, mas não ficamos animados para entrar.
Voltamos ao hotel, onde descansamos, jantamos e preparamos as malas para a última etapa de nossas aventuras: Colônia.
Depois de visitar a Áustria, dá para entender porque tantos austríacos eram nazistas. Hitler, austríaco, prometia recuperar a grandeza do Império. Fascinante para quem se sentia nostálgico de tanto poder e riqueza!

24 de agosto
Logo na saída do hotel aconteceu uma coisa muito engraçada ( para nós, é claro).
Entramos no elevador em que estava um homem com sua mala.
Saímos e fizemos o check-out na sua frente, o que o deixou visivelmente irritado.
Pegamos as malas, fomos para a rua e tomamos o único táxi do ponto.
Ele ficou no meio da rua, com uma cara que, se ódio matasse, estaríamos fulminados.
Em nossa bagagem agora temos: 4 capas, 2 casaquinhos de chuva e 2 guarda- chuvas. E não chove há 12 dias!!!!!
Ufa, faltam somente 4 dias para voltar para casa!
Saudade dos filhos ( filho e nora- filha do coração), dos enteados, dos amigos, do Kaká, da casa, de ouvir falar português, mesmo com os " tipo" e termos parecidos. Saudade de não ter que pensar meia hora para fazer uma pergunta e depois não entender a resposta.
Chegamos ao hotel Holliday Inn .....
Nosso quarto fica em frente ao lago com chafariz.
Linda paisagem de despedida desta nossa longa aventura.

Nenhum comentário:

Postar um comentário