quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Europa - Parte 4- Alemanha, Suíça e Áustria- Suíça-por Regina Pompeu




08 de agosto
O táxi chegou um pouco antes da hora marcada. A taxista era uma senhora bem gorda, que suou um pouco para erguer nossas pesadas malas.
Pegamos o trem para Zurich e logo em seguida para Berna.
O hotel Sorel Aden fica bem perto da estação.
Após nos acomodarmos, fomos almoçar no restaurante em frente, mas a moça foi muito grosseira e resolvemos sair.
Como ainda não tínhamos trocado dinheiro, precisávamos de um restaurante que aceitasse cartão. Encontramos um, italiano, mas, apesar de termos sido bem tratados, não gostamos da comida ( uma salada Caesar cheia de bacon). Saudade da Alemanha, da Inglaterra, de casa...
Visitamos todos os pontos importantes do Centro Antigo: Parlamento, Cassino, Torre do Relógio, Catedral, Rathaus, igrejas e praças. A casa de Eistein estava fechada por problemas de água ( o que quer que isso signifique).

Monumento aos Correios

 Parlamento








     Cassino
  Veículo mais estranho! Parece um supositório.


                                                                       Catedral




     Pelas ruas...



   Torre do Relógio

  Rathaus
                                                                        Igreja de St Paul



Descemos de bondinho até o rio e voltamos para o hotel.






As padarias já estavam fechadas e acabamos pedindo um sanduíche na cafeteria do hotel, que não conseguimos comer de tão ruim.
Resolvemos antecipar nossa viagem para Interlaken para a parte da manhã do dia 10.
O que falta ver em Berna não vai tomar mais do que meio dia.

09 de agosto
O café da manhã até que é bom.
Visitamos a Igreja do Espírito Santo. Linda, bem diferente, pintada com cores quentes, alaranjadas.
Em seguida fomos ao fosso dos ursos, do outro lado da cidade. Visita obrigatória. O nome da cidade- Bern- vem de bear ( urso- muitos foram mortos aqui) , que é o símbolo da cidade. O formato da cidade no mapa também lembra um urso. Aprendemos isso e muito mais numa apresentação sobre a cidade que assistimos no Centro de Informações Turísticas que fica ao lado do fosso.





 Pelas ruas, novamente...



 Que vontade de levar todos os relógios!!!!






    Fosso dos ursos




Fomos beirando o rio até o Museu Eisnten.









De novo o banheiro masculino a céu aberto. Muito esquisito!


Atravessamos a ponte, almoçamos no centro da cidade e tomamos um ônibus para o Centro Paul Klee. É um lindo edifício ondulado que lembra as curvas de Niemeyer. Lá se encontram a história e obras do pintor, bem como maquetes e vídeos da construção do edifício.





Voltamos de ônibus ( como é cara a condução por aqui! Para andar até 4 pontos, 2 francos; mais, 4 francos). Compramos pão, queijo, que comemos com vinho e chocolates.
Mais tarde assisti à derrota do volei de praia do Brasil para a Alemanha. Foi por muito pouco. Que pena! Ficamos com a prata.

10 de agosto
Saímos cedo de Berna na direção de Interlaken.
A viagem é linda.
O Youth Hostel fica ao lado da estação.
É bem caro, tendo em vista que só tem o básico, mas, comparando com os preços dos hotéis da cidade, o preço é bem mais baixo.
Pegamos o barco, que vai parando nas cidadezinhas em torno do lago. Fomos até a última e, na volta, almoçamos no barco mesmo.
















A seguir, fomos de funicular até Harder Kulm.
A vista é de tirar o fôlego. Tem um belvedere suspenso. Demos sorte de ver uma apresentação da esquadrilha da fumaça.












 No final da tarde fomos de trem até Thun. Na praça em frente ao porto, um monumento(?) de um navio afundando. Sugestivo,não?






Voltamos, compramos alguns itens no mercado que fica em frente ao hostel ( inclusive copos) e comemos no quarto.
Pena que a internet só pega lá embaixo e é muito ruim.

11 de agosto
Levantamos bem cedo, tomamos o café ( bem razoável) do hostel e fomos para o passeio ao Topo da Europa: Jungfrau.
São vários trechos de trem. A gente vai fazendo baldeações até chegar a Jungfraujoch, a 3454m, perto do topo, que tem 4158m. São várias atrações no tour: Panorama 360 graus, belvedere (Sphinnx), Sensação Alpina, Praça de Gelo, tirolesa e esquibunda ( que não fizemos por motivos óbvios: não sou capaz de me equilibrar no gelo nem parada!!!!!).
A temperatura lá no alto estava - 0,3, e saímos de +24. Uma diferença e tanto.
Mesmo no verão, as camadas de gelo são muito altas no topo.
No saguão, uma foto do trenzinho do Corcovado!
Comprei uma linda camiseta vermelha.















    Nada como uma exímia esquiadora, que não consegue nem parar em pé !!!!












Almoçamos vendo aquela paisagem de cinema. O garçon português foi muito simpático e brincalhão.






Até agora foi o mais deslumbrante passeio da viagem.
Na volta pegamos outro trenzinho que nos levou aos jardins alpinos: Schynige Plate.
Também uma viagem de sonhos pelas montanhas floridas.
Infelizmante, não era época de eidelweiss (flor símbolo da Áustria).
Pena que tivemos pouco tempo para desfrutar do jardim e do chá com bolo numa paisagem paradisíaca, pois tínhamos que pegar o último trem.


























A Suíça é realmente muito cara, mas vale a pena, pelo menos uma vez na vida, fazer esses passeios.

12 de agosto
Levantamos um pouco mais tarde, tomamos cafe e saímos para conhecer a cidade.
É muito bonita, com hotéis lindíssimos.
Compramos canivetes e lembrancinhas (lindas lixas de cristal para as unhas).





                                                  Hotel onde se hospedou o Lord Byron.



 O Regina só poderia ser um hotel escola!







Passamos pelo i (centro de informações turísticas) e descobrimos como chegar à Caverna de São Bento.
É um passeio lindo, mas, para chegar tivemos que subir muitas escadas.
Além disso, não sabíamos que lá dentro a temperatura varia entre 8 e 10 graus.
Passamos um frio danado.








 Foto de um poster.
Pena que as fotos não são permitidas.
Almoçamos por lá mesmo, tomamos o ônibus e voltamos para o hotel.
 




Queríamos conhecer o parque dos bodes, mas começou a chover.
Ficamos trabalhando no computador e saímos à noite para ver a cidade iluminada.
Comprei um tipo de canivete para o Mau, que tem alicate e um montão de ferramentas pequenas. Acho que ele vai adorar!
Voltamos a pé, bem a tempo de não tomar chuva.








13 de agosto
Viajamos para Lucerna no trem panorâmico. A viagem foi lindíssima, entre lagos e montanhas. Conhecemos um casal de australianos muito simpáticos.













Ao chegarmos ao hotel Alpina, uma boa surpresa: um free- upgrade para o hotel vizinho, o Monopol, com direito a vista para o lago.



Almoçamos e fomos logo ver o Leão Moribundo. Ao lado, o museu Gletchergarten Löwenplatz. Valeu pelo salão de espelhos. Uma loucura!



                                                     Maquete da antiga cidade de Lucerna


 A gente fica perdida, sem saber o que é real e o que é espelho!!!!







Voltamos ao hotel, o Ari ligou para um cliente enquanto eu descansava um pouco, e saímos novamente. Passamos pela Hofkirche (Catedral), com seus lindos relevos dourados...












Kapellbrüke ( Ponte da Capela), Spreuerbrüke e Nadelwehr ( Agulha de Dam?- barragem que regula o volume de água do rio), Altstadtplätze ( Praças da Cidade Velha), com suas lindas casas com afrescos nas fachadas, Rathaus.





























Na volta, queijo, nuts e uma cervejinha.

14 de agosto
Hoje fomos à montanha Pilatus. A viagem começa com um trajeto de 50 a 90 minutos de barco. Chegamos em 1 hora e 10min. Em seguida vem um trenzinho que nos leva a mais de 2000 m de altitude. É impressionante a vista lá de cima. A neblina sobe e desce em minutos.































Almoçamos lá no alto uma comida nada gostosa. A garçonete falou que era pastel, mas veio uma carne amassada, com legumes e batatas fritas com casca. Eu até comi, mas o Ari odiou.
Voltamos de bondinho em 2 fases, uma em pé , curta, e outra mais longa, com cabines menores.
Depois caminhamos até o ônibus, que levou mais 15 minutos para chegar volta a Lucerna.
Conhecemos um simpático casal de BH.
Em nossa mesa no restaurante sentou um casal da Bélgica. Não tive coragem de comentar nossa experiência traumática.
Comprei um relógio para o Mau, um para a Tati e uma lanterna para o Ari. Os presentes de Natal já estão resolvidos!
Voltamos para o hotel, fizemos um pit stop e saímos para tomar sorvete.
Um delicioso sorvete, cercados de orientais por todos os lados.
É impressionante como são mal educados.
Quando eu estava no computador do hotel, quase fui derrubada por um grupo que foi retirar as malas da recepção.
Na volta, paramos em frente à Ponte da Capela para assistir à apresentação de estudantes de música.


Não resisti e acabei comprando um lindo relógio azul marinho para mim.
Na saída da ponte, descobri que o Ari tinha razão quanto ao seu tamanho original. Ele dizia que tinha sido maior ( pela maquete do museu) e eu teimava que não.
Acho que vai ser sempre assim: discutimos por coisas que não têm a menor importância, mas acaba sendo bem divertido. De manhã foi a mesma coisa com o mapa; eu teimava que o trem estava num ponto e ele dizia que era no outro. No fim, ele estava certo.
Às vezes sou eu, às vezes é ele quem tem razão, mas o mais gostoso é a polêmica!
Voltamos ao hotel, fizemos um lanche igual ao de ontem.
Amanhã partimos para a Áustria, penúltima etapa da viagem.

15 de agosto
Após o café e check- out, saímos em direção às antigas muralhas da cidade.
Passamos novamente pelas pontes, andamos à beira do rio e almoçamos no mesmo restaurante do primeiro dia. Lá conhecemos um casal de Sorocaba.
















Voltamos ao hotel, pegamos as malas e tomamos o trem para Zurich.
Não conseguimos reaver o dinheiro dos impostos na estação, conforme havíamos sido orientados pela vendedora da loja e pela atendente da estação de Lucerna. Vamos tentar em Salzburg, quando já teremos saído da Suíça.

                                                                                                            Continua...

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