quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Europa 2012 - Parte 2 - Reino Unido- Colchester II e adjacências e Londres- Por Regina Pompeu




06 de julho.
Estava prevista a passagem da tocha olímpica pela cidade às 7h e eu estava toda animada. Pus o relógio para despertar e ao levantar, uma bela decepção: chovia a cântaros e perdi a coragem.
Choveu a manhã toda e só conseguimos sair depois das 14 h.
Trocamos dinheiro, compramos mais uma calça e uma mochila para o Ari, um pijama e duas meinhas para mim, mais algumas coisas de comer e voltamos.
À tarde saiu o sol e nem parecia que tinha chovido a manhã inteira.
O clima aqui é motivo de piada entre os ingleses. O caixa do supermercado perguntou se tínhamos vindo para aproveitar o clima.

07 de julho
Levantamos tarde e fomos passear pelos locais que ainda não conhecíamos: ruínas de St Boltoph, St John's Street, Playhouse ( um pub sensacional, antigo cinema, com bonecos vestidos a caráter no balcão, onde tomamos um lanchinho e uma cerveja Guiness, de que o Antonio é fã.)
Demos a volta pelo parque ao longo do rio e voltamos ao Castelo.











Passeamos pelas lojas, fizemos mais compras e voltamos para casa.

08 de julho
A Renata, filha do Ari, deveria ter vindo nos visitar, mas passou mal e voltou para casa.
Choveu o dia todo e não saímos de casa.
Como chove nesta terra!!!!!!!
Para amanhã, a previsão é de tempo bom em Londres.
Quero só ver!

09 de julho
Chovendo DE NOVO!!!!!!!
O tempo é tão úmido, que acabamos tendo um hóspede:

Mesmo assim fomos para Londres.
Pegamos o trem das 9h30 e chegamos às 10h45.

                                        No trem, a caminho de Londres, vista da Vila Olímpica.


                 
Aí foi a correria para pegar o metrô, descer na estação Victoria e chegar ao Palácio de Buckingham a tempo de assistir à troca da guarda.
Havia gente que não acabava mais e chegamos já havia começado.
Fui me enfiando para ver pelo menos um pouquinho e quase apanhei de uma francesa, pois seus filhos reclamaram que a tampinha da minha máquina estava encostando na cabeça deles.
Consegui ver um pouquinho, saímos da multidão e assistimos ao final de longe, mas deu para ver bem o desfile de saída.







Fomos a pé até Trafalgar Square, vimos o painel de contagem regressiva para a olimpíada...




 ...e visitamos a Royal Gallery, onde almoçamos. O acervo é imenso, variado e o prédio é lindo.
Descemos a pé até Westminster. Não gostei. Só tem túmulos e é bem lúgubre.
Fomos de metrô até Saint Paul. Aí valeu a pena, pois assistimos a uma cerimônia com coral. A catedral é lindíssima, cópia da Basílica de São Pedro.
Pena que não pudemos fotografar nem filmar o interior dos 3 lugares.









Na saída, compramos iogurte e nectarina para o café de amanhã e tomamos um baile no caixa self service. Eu não acertava o código de barras, a máquina ficava perguntando um monte de coisas e no fim precisamos da ajuda de uma atendente, pois ficaram faltando 5 pence.
Jantamos no Restaurante Strada. Comida gostosa e o melhor tiramissu que já  experimentamos. A garçonete era brasileira de Mato Grosso do Sul.
Voltamos no trem das 20h38. 
Comprei uma camiseta da olimpíada para o Mau e 10 chaveiros para distribuir.
É muito difícil encontrar coisas da olimpíada.
Só tem do jubileu da Rainha.

10 de julho
Hoje ficou o tempo todo chove- pára-chove-pára.
Aproveitamos para dar um trato na casa e montar o roteiro de amanhã.
Almoçamos e saímos para as compras.
Fizemos um estoque de alimentos e acho que não vamos precisar de mais nada, talvez salada e/ou frutas.
Comprei 4 camisetinhas lindas por 16 libras. Gosto tanto de verde água que acabei comprando uma da mesma cor da de Campos do Jordão.
Na volta, o motorista de táxi disse que este é o pior verão de sua vida. E olha que ele deve ter uns 60 anos. E tinha que ser justo no ano em que resolvi passar UM MÊS aqui!!!!!!!

11 de julho
Acordei antes das 6h e o sol me deu bom dia e logo se foi. F.d.p.
Fomos para a estação com um frio digno de S.P. no auge do inverno.
Onde eu estava com a cabeça quando resolvi empreender essa aventura?
E ainda convenci o Ari a compartilhar essa loucura.
Começamos bem. Descemos na estação South Kensington e fomos direto ao Museu Victoria e Albert. Valeu pena. É bem diferente dos outros. Sua coleção de joias mereceria um dia inteiro. A exposição de objetos classificados pelo tipo de material: ferro, madeira, vidro, etc.. também é magnífica. O Vitor, filho da Lau, arquiteto, ficaria maluco com o espaço dedicado à arquitetura: a função das construções. A exposição da evolução da moda também é muito legal e há obras lindíssimas de todas as épocas e regiões.








Saímos e visitamos o Brompton Oratory, igreja católica que fica ao lado do museu.



Aí acabamos indo para a direção oposta à que deveríamos seguir. Confundi Knightbridge com Kingsroad e deu Kingsbridge, que, é claro, ninguém sabia onde era. Além disso, vi um casal brasileiro indo naquela direção e acabei me confundindo toda. Começou a chover (claro!) e paramos para almoçar num delicioso bistrô.

Enfim, chegamos a Kings Road, tomamos um ônibus que nos deixou em Picadilly Circus, onde compramos ingressos para a peça The Jersey Boys, no sábado, às 15 h.
Pegamos o metrô e fomos diretamente para Baker Street. Passamos pelo museu do Sherlock Holmes (apenas pela porta e lojinha).




Apesar de ser perto, não deu tempo para irmos até o Museu Wallace Colection.
Fomos para a porta da Mme Tussaud esperar pelo Bruno (neto do Ari). Ficamos até as 17 h, mas ele não apareceu ( à noite ficamos sabendo que ele foi para o portão errado).
Fiquei decepcionada: muita gente, a maioria adolescentes muito mal educados, não se conseguia sequer chegar perto dos bonecos, nem fotografá-los. Um empurra-empurra. Eu lembrava de um lugar com muito mais glamour. Alguns sumiram, como Mozart, Beethoven,etc..














                                          Família Real sem e com a família indiana rssrsrsrs






Voltamos de trem bastante cansados. Quero fazer aquele caminho de Brompton Road a Trafalgar Square num outro dia. Espero que o tempo ajude.
O Ari, ao comprar o ingresso para o Parlamento no dia 14, acabou se enganando e comprando para o dia 21. Ainda bem que estaremos ainda por aqui e basta atrasar um pouco a ida para Canterbury.

12 de julho
MILAGRE!!!!!! Amanheceu com sol. Fui acordar o Ari, mas ele estava cansado e com sono e não quis levantar. Fiquei p... da vida, mas depois passou.
Após o almoço fomos ao terminal de ônibus. Quase vamos para a cidade errada. Os nomes são parecidos: queríamos ir para Lavenham e o Ari viu um nome parecido e quase fomos para Leavenheat. Ainda bem que deu para corrigir a tempo. A viagem já vale a pena. A cidade é lindinha, medieval, muito bem conservada e o povo é muito amável. Visitamos a Church of St Peter and St Paul, dois museus e passeamos pela cidade.

                                     
                                         

                             





 
                                     


 






               
                                     

                                   




Voltamos no final da tarde e fomos recebidos em Colchester com uma chuvinha que não poderia faltar, mas o dia todo foi de sol, mas muito frio.

13  de julho
Hoje chegamos à metade de nossa viagem.
Encontramos o Antonio às 11h30 na estação.
Não estava chovendo e fomos visitar duas exposições de arte, uma mais antiga, e outra num edifício moderno.
Fomos também conhecer a casa dele, comprada da tia da Alice. Muito gostosa, ainda com muitos objetos dela.



Almoçamos no Strada, de novo uma comida muito gostosa.
Antonio é muito culto e adora conversar. Por ele, acho que o papo não terminaria nunca.
Nos despedimos com a promessa de um novo encontro.
Comprei mais 2 camisetas, que não sei quando vou usar, pois ainda está muito frio e chuva.
Voltamos para casa, ligamos para cumprimentar o André (filho do Ari) pelo aniversário, assistimos ao Lago dos Cisnes, tomamos chá com bolo e fomos dormir.
Quando chegar ao Brasil vou verificar se a Sky tem um canal de arte como o daqui.

14 de julho
Com este clima até a Poliana entraria em depressão.
Havíamos programado tomar o trem das 7h40 para visitarmos The Globe antes de encontrar a Renata, mas, para variar, amanheceu chovendo.
Tomamos o trem das 9h, com baldeação em Colchester.
O trem que deveríamos tomar atrasou e tivemos que mudar para outro.
Fizemos baldeação e descemos em Waterloo, sempre com chuva.
Encontramos, enfim, a Renata e o Bruno na bilheteria do London Eye.
Pegamos o metrô, descemos em Picadilly, compramos ingressos para eles e Billy Elliot para nós na próxima 5a feira.
Almoçamos na cantina Bella Italia. A comida era muito boa e acho que é a mesma rede daquele em que almoçamos em Inverness.
Fomos assistir a The Jersey Boys,  história de  Franck Vally e The Four Seasons.
Adorei. Produção muito bem cuidada, soluções de palco bem criativas.
Saímos e fomos ao Convent Garden. Vimos o mercado e o teatro de ópera por fora.








                           As antigas cabines telefônicas estão recebendo intervenções de artistas

                                               



Voltamos de metrô e pegamos o trem das 20h38 .
Afinal, apesar da chuva no início do dia, conseguimos aproveitar bastante.

15 de julho
Hoje o tempo estava bom, mas muito frio.
Passei o dia indisposta.
Apesar disso, gostaríamos de ter ido conhecer uma cidade vizinha, mas surpreendentemente não tem ônibus nem trem aos domingos partindo Colchester Town.
Assim, ficamos em casa o dia todo.

16 e julho
Pra variar, amanheceu chovendo.
Ficamos o dia todo em casa.
Deste jeito, só comendo sem fazer movimentos, vamos ficar duas baleias.
Assistimos ao filme " Finding Neverland" . Lindo! Chorei pra caramba.

17 de julho
Ao chegar à estação, compramos a passagem para Canterbury, após duas tentativas da moça do guichê. Primeiro ela errou no horário, vendeu off pick, mas precisávamos do horário bem cedo; depois, nos vendeu a passagem a partir de Colchester e não de Londres, como havíamos pedido. Quase em cima da hora de nosso trem para Londres, as passagens  saíram a contento.
Conseguimos, enfim, fazer o trajeto a pé, de Brompton Road até Trafalgar Square.
No começo, até que conseguimos curtir, entramos na Harrod's, atravessamos uma parte do Hide Park, mas, a partir da Oxford Street, foi aquela correria para chegar à  Igreja Saint Martin in the Fields. Atrasamos e conseguimos assistir a partir do segundo número de um lindo concerto de piano e violino.















Almoçamos na cafeteria da cripta da igreja...

                                    

... e fomos para Hamptom Court. O trem sai de Waterloo e leva 35 min.
Valeu a pena. O palácio é lindo e os jardins são deslumbrantes. Não foi à toa que Henrique VIII sugeriu gentilmente que o cardeal Wolsey o presenteasse com esse palácio. Só não conseguimos achar o labirinto a tempo de entrar nele.




Henrique VIII e suas 6 esposas






                                                                    O herdeiro Edward
                                                                     Elizabeth I













Voltamos no trem das 20h38, após tomar um lanche na estação.

18 de julho
Levantamos mais tarde, lavei roupas, dei uma geral no banheiro.
A proprietária, muito gentil e simpática, veio avisar que um homem viria cortar alguns galhos da árvore em frente à porta de nossa salinha e ia fazer barulho.
Apesar da chuva e do vento, saímos na direção da cidade.
O Ari aproveitou e cortou o cabelo numa barbearia perto da estação.
Resolvemos enfrentar o clima e tomamos o ônibus em direção ao zoo.
Valeu a pena. Não é à toa que está em primeiro lugar entre as atrações da cidade.
Muito bem estruturado, interessante; mesmo com chuva estava bem cheio.















Voltamos, paramos na cidade, fizemos algumas compras e viemos de taxi  para casa.

19 de julho
Saímos de Colchester no trem das 8h58.
Como sempre, o tempo não estava ajudando. Gostaríamos de ter ido ao Globe, mas resolvemos visitar o museu Wallace Colection. Não nos arrependemos. É maravilhoso. Uma linda casa com uma coleção de quadros, esculturas, iluminuras, etc.. Surpreendente!









Chegamos a Oxford Street e almoçamos na Debenhans enquanto chovia.


Compramos camisetas da Olimpíada e fomos para o teatro.
Simplesmente maravilhoso o musical Billy Eliot.

Antonio nos esperava à saída, fomos a um pub sueco, conhecemos sua casa e jantamos num restaurante árabe. Ele levou uma garrafa de vinho e só entramos nesse restaurante porque o Antonio conhecia, pois o aspecto não era dos melhores. No entanto a comida era bem gostosa: kafta com salada, pão ou arroz. Pena que tivemos que comer muito depressa, pois precisávamos pegar o trem. Acabou dando tudo certo .
Quando chegamos havia um bilhete do Bob (motorista indicado pela Alice) avisando que não poderia nos levar a Londres.
Junto, um número de telefone de outro motorista, deixado por Catherin.

20 de julho
Ligamos para Mark, o motorista indicado, que nos disse que não iria a Londres por causa da confusão da Olimpíada. Deve ter sido esse  o motivo pelo qual o Bob também desistiu de nos levar.
Acertamos com ele um táxi para nos levar à estação e vamos de trem.
Hoje fomos conhecer a cidadezinha de Sudbury.
É bem bonitinha. Na igreja havia uma exposição de arte com peças de muito bom gosto.
Visitamos a casa do famoso pintor Thomas Gainsborough.












Compramos blusas de cashemere e um par de sapatos gostosos para mim.
Tomamos um café e voltamos sob uma chuva torrencial. O ônibus deu muitas voltas mas não demorou a chegar.
Voltamos para casa, almoçamos e preparamos as malas.
A bagagem cresceu e agora temos mais uma mala, a que denominamos "saco do Kleber" , que ficará em Colônia enquanto viajarmos pela Alemanha, Suíça e Áustria.
Que pena deixar nossa casinha.
Terei saudade!!!!!!
                                                                                                                      CONTINUA...




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