quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Europa 2012- Parte 3- Bélgica e Holanda- por Regina Pompeu





24 de julho
Levantamos às 4h30, o táxi veio pontualmente nos buscar no hotel às 5h50 e tomamos o trem para Londres às 6h20.
Chegamos à estação St Pancras, tomamos café e retiramos a bagagem.
                                            

Antes de chegar ao check-in, o "saco do Kleber" se rompeu.
Acho que ele e Londres, realmente, não se afinam. Desde a primeira vez que estivemos lá, o "santo" não cruzou!   
Corri numa farmácia e enrolei o saco em esparadrapo. Ficou lindo rsrsrsr!
Tomamos o Eurostar às 8h57 em direção a Bruxelas.
Ao chegarmos à estação, fomos guardar o " saco do Kleber".
Tivemos, então, nossa pior experiência até o momento: não havia ninguém por perto (ao menos que tenhamos visto) mas,  nos poucos segundos em que o Ari se virou para me ajudar,  roubaram sua mochila, dentro do local dos cofres. Nela estavam: a câmera de vídeo, o computador, nosso europass, ingressos para espetáculos em Salzburg, token do banco do Ari e os arquivos de programas. Também estava o suéter que havíamos comprado em Sudbury, em substituição ao que o Ari perdeu no trem - presente do Maurício. Ele disse que nunca mais quer um suéter verde!
Foi uma paulada e tanto.
Enquanto esperávamos na delegacia da estação, chegou um policial com um homem detido com uma mochila que até tivemos a esperança de que fosse a nossa, mas não era. Fomos atendidos após algum tempo de espera, com muita gentileza, por um policial grande e gordo, que, no final, nos levou até a porta do hotel, em frente à estação (Radison Blue - Park Inn), e mostrou o local por onde não deveríamos andar por ser muito perigoso.
Pensei que na Bélgica houvesse mais segurança.
Passamos o resto do dia contabilizando as perdas e lambendo as feridas.
Almoçamos num restaurante em frente à estação, com uma garçonete muito simpática.
Quando o Ari pediu " the bill", ela entendeu " beer" e trouxe mais duas cervejas. Pena que eu já não aguentava mais, senão teria tomado. A cerveja belga é muito gostosa.
À noite comemos batatas fritas e vinho no quarto do hotel.

25 de julho
Voltamos à estação, na tentativa de encontrar a mochila, afinal, a esperança é a última que morre, mas acho que esta já nasceu morta!
Compramos bilhetes de transporte e saímos para o centro, com a intenção de comprar outro computador. Passamos pelo teatro, Grand Place ( acho que era, mas tão feia!) , Galerias St Hubert , muito bonitas e a Catedral ( lindíssima).















Chegamos à pé até a Fnac. Mais uma decepção. Não conseguimos comprar o computador. Além de tudo ser diferente, a má vontade dos vendedores é incrível.
Voltamos e almoçamos no mesmo restaurante em frente à estação.
Passamos a tarde tentando minimizar o estrago causado pelo ladrão.
Conseguimos que o Henrique, meu primo e gerente de uma agência bancária, administre a conta do Ari e este ficou penando para aprender a lidar com o ipad, única ferramenta que nos restou.

26 de julho
Difícil assimilar a perda da mochila do Ari. Nossos filmes, o computador, passes de trem, ingressos, o suéter novo do Ari, o guarda-chuva que ganhei da Iara, e nem sei mais o que; foi tudo em questão de segundos.
Bem, não podemos permitir que um filho da puta estrague o resto de nossa viagem!!!!!
Pegamos o metrô e visitamos o Parque Real, uma exposição de " mesa" da realeza no Palácio, Notre Dame de Sablon ( lindíssima).




















Passamos por uma feira de bagulhos, que nos revoltou mais ainda : malas e mochilas que estavam à venda estavam com a etiqueta do aeroporto, deixando claro que tinham sido furtadas. Teria sido muito bom se encontrássemos a nossa, mas acho que ainda não houve tempo suficiente para sua chegada!



Almoçamos no mesmo restaurante de ontem e compramos as passagens até Munique.
Voltamos ao Hotel e em seguida fomos visitar a Mini Europa, muito legal, com uma verdadeira aula no folheto de apresentação. Só conseguimos ver o Atomium por fora, pois, para frustração do Ari, tinha fechado poucos minutos antes. Se não tivéssemos ido pelo trem mais demorado, teria dado tempo.































Enfim encontramos a Grand Place. Teria sido uma pena ir embora de Bruxelas sem ter conhecido o que ela tem de mais bonito. Só não encontramos a estátua do menino fazendo xixi, mas comprei uma miniatura dele. Comi um delicioso wafer com chocolate e morango, tão apetitoso que uma moça me parou para perguntar onde eu o havia comprado.




Voltamos ao hotel e nos preparamos para a partida para Brugge.

27 de julho
Passamos pela estação, deixamos as malas e saímos de mochila para Brugge.
Chegamos às 10 h e fomos de táxi para o Europ Hotel. Como não pudemos fazer o check- in, saímos pela cidade de mochila mesmo. Procuramos por uma filmadora, que acabamos comprando na Fnac. Não é a ideal, mas vai quebrar o galho para não perdermos o resto da viagem.
Visitamos a Catedral e fomos almoçar num restaurante na Praça do Mercado.

                                        


                                                  

                                                   







A comida estava boa, mas o tratamento não. Quando veio a conta, o Ari disse ao garçom que não ia dar gorjeta e ele, acintosamente, perguntou o porquê e ainda disse: “Thank you, for nothing!” Eu disse:” You are very rude!” E ele respondeu:” You are poor!” O Ari adorou, riu muito e parece que recuperou o bom humor depois disso. 





                                                                                
 Fizemos o check-in no hotel e saímos novamente.
 Compramos lembrancinhas, uma linda blusa bordada para mim, fizemos o tour de ônibus e caminhamos por alguns pontos da cidade.













Começou a chover e voltamos ao hotel.
À noite, saímos com a intenção de ver o concerto de órgão na Catedral, mas a chuva estava forte e decidimos parar na Tratoria Trium para jantar. Muito divertido o ambiente tipicamente italiano, com muito falatório, a cozinha aberta ( víamos a preparação dos pratos- usando as mãos, para horror do Ari, que ficou de costas para não ver e perder o apetite!)
Voltamos para o hotel e ficamos assistindo à abertura da Olimpíada, numa tv minúscula.

28 de julho
Daqui a exatamente um mês estaremos voltando para casa.
Tenho pedido em todas as igrejas para que este último mês de viagem transcorra com tranquilidade.
Começamos o dia fotografando e filmando a praça quase vazia.





Compramos bolsas e um casaquinho de plush na C&A e encontrei na farmácia curativos que são uma segunda pele. Muito bons, voltei mais tarde e comprei mais, pois nunca vi isso no Brasil.
Visitamos 3 museus...



















 e fizemos o passeio de barco pelos canais.











Em seguida visitamos a fábrica de cerveja Meia Lua, com tour e degustação. Almoçamos num restaurante muito gostoso em frente à cervejaria.























                    Estátua de Zeus, Leda, Prometeu e Pégaso em frente ao restaurante e à cervejaria.


Comprei mais algumas lembrancinhas. Na loja encontramos um casal de Mogi Mirim, que foi à Irlanda como padrinho de um casamento.
Deixamos as compras no hotel e voltamos à praça, mas não deu mais tempo de visitar o museu do carrilhão.
Conseguimos visitar a Igreja do Sangue de Cristo, que já estava fechando.   
                              
                       Na praça, um banheiro público masculino muito esquisito, todo aberto!..
                                     
                                                           E a loja de artigos eróticos.


Ficamos um tempinho num café à margem de um dos canais. Eu tomei uma cerveja light e o Ari um café e água.


                                               De lá, podíamos ver a fábrica de cerveja.




Assistimos a um lindo concerto harpa. Até compramos o cd.
Passamos pela Chocoholic, compramos wafels e laranja com chocolate. Tão gostosos que deveriam ser proibidos por lei !!!!!
Voltamos ao hotel e nos preparamos para Amsterdã.

29 de julho
Levantamos às 4h, comemos frutas e wafels, tomamos o táxi que chegou até antes do horário e pegamos o trem das 6h28 para Bruxelas.
Pegamos as malas no cofre e tomamos o trem das 8h18 para Amsterdã.



Nicola, uma amiga alemã, que mora em Amsterdã e que ficou hospedada na minha casa em janeiro, foi nos buscar de carro. Tomamos café sob um vento gelado, conhecemos seu atelier, e fomos para nosso alojamento. Creio que as pessoas, exceto as muito ricas, moram muito mal em Amsterdã. O quarto e banheiro que ela nos reservou são grandes, mas o conforto é mínimo. O banheiro inunda a cada banho, não temos internet e o acesso é por uma escada tão estreita e íngreme que não sei como vou sair com minha mala.
Apesar de tudo, temos muito a agradecer a ela pelo empenho e carinho com que nos recebeu.
Após deixarmos as malas, ela nos levou para conhecer uma antiga vila de pescadores fora de Amsterdã. Lindinha e não teríamos conhecido se não fosse por ela.









                                      Muito curiosas as placas de identificação dos banheiros!




Visitamos o Museu Casa de Anne Frank. Tocante!






         Em seguida fomos conhecer e provar a cerveja local, que fica ao lado do moinho.( Browerig't IJ).


Jantamos no restaurante- hotel  Loyds, que foi fundado por pessoas ligadas ao Brasil e encontramos um grande " folheto" com informações em forma de história de uma menina que foi ao Brasil no início do século XX, falando sobre as fazendas de café e um curioso glossário de palavras em português.
Voltamos para casa e Nicola nos deu todas as coordenadas para nos virarmos por aqui, pois amanhã ela vai trabalhar na Alemanha e não nos veremos mais.
Antes nos deixar, agendou um táxi, que espero, virá nos buscar na 4a feira.

30 de julho
Choveu durante a noite, mas amanheceu com sol.
Fomos de tram até a estação, onde tomamos café. Compramos o ticket do barco hop-on hop-off e visitamos o museu Van Gogh, Museu do Diamante e a casa de Rembrandt. Almoçamos no Restaurante Waag (um antigo moinho, chiquérrimo!), e não poderíamos deixar de visitar o Red Light District (onde as prostitutas ficam na vitrine e, obviamente, não se pode fotografar). 





























                                                                  
 Ficamos até a noite na biblioteca, onde o Ari pôde acessar a internet e trabalhar.

31 de julho
Apesar da previsão do tempo indicar sol, choveu o dia todo e tivemos que modificar nossos planos.
Fomos de tram até a estação, tomamos café e voltamos ao hop-on -hop-off, até voltar para o Nemo. Descemos e fomos à pé até o Museu Marítimo. É imperdível! Totalmente interativo: Viagem virtual de navio, globos, mapas, álbuns de fotos, pinturas, visita a navios, etc.. Espetacular. Todos os museus deveriam ser assim.













































Na saída, a chuva havia dado uma trégua e fomos à praça central ( Dom) de metrô.
Voltamos de tram para a biblioteca, o Ari trabalhou até as 21h, jantamos por lá mesmo e voltamos para arrumar nossa bagagem para amanhã.

                                                                                             Continua...

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