terça-feira, 1 de abril de 2014

VIAGEM AO FIM DO MUNDO-DIÁRIO DE BORDO-PARTE 1-USHUAIA-Por Regina Pompeu



07/03- São Paulo-Buenos Aires
Saímos de Caraguá às 5h30.
José Carlos, um motorista que presta serviço para muita gente na cidade, nos deixou no aeroporto de Guarulhos.
Viajamos de TAM até Buenos Aires.
O hotel NH Tango fica ao lado do Teatro Colón.
Saímos para passear pela Calle Florida, compramos cashemere e comemos ravioli de cordeiro com vinho no Restaurante Brocolino.

Galeria Pacífico


 
 À noite, Lago dos Cisnes no Teatro Colón. Lindo!
Para quem não conhece, o Teatro Colón é um dos mais lindos teatros de ópera do mundo, cuja arquitetura foi inspirada no Ópera de Paris.


















08/03-Buenos Aires-Ushuaia
Viajamos de LAN até Ushuaia.
Após um pouso emocionante, em que o avião balançava como uma pipa, fomos recebidos  por um vento gelado, demonstração do que nos esperava.
O Hotel Los Naranjos fica na rua principal, Calle San Martin; além desta, apenas a avenida do Porto tem algum interesse, o resto são ruazinhas sem importância.  A cidade é cercada pelas lindas montanhas nevadas dos Andes, mas não é tão bonita quanto as outras cidades de montanha que conheço.



 Comemos Centolla fresquinha no restaurante Freddy. Uma delícia!






Passamos pelo Museu do Fim do Mundo, mas só o Ari entrou, pois eu estava muito cansada. Ele não gostou muito.
Voltamos para o hotel, descansamos e voltamos para dar outra volta.
Compramos camisetas e lanchamos um delicioso salmão no Tante Sara.
Voltamos ao hotel e fomos dormir bem cedo.

09/03
O café da manhã do hotel é bom e o atendimento bastante cordial.
Saímos às 7h45 do hotel em direção ao Parque Nacional da Terra do Fogo.
Nevou, choveu e ventou bastante. Um frio de lascar! Usei 2 casacos, meia calça, camiseta, cachecol, gorro e luvas! E estamos no verão!!!!!
Não fizemos a viagem com o Trem do Fim do Mundo, pois o Ari disse que os comentários não recomendavam muito. Parece que não é interessante, além de muito caro. Fomos de ônibus até o final da linha do trem, mas não pudemos passear pelo parque, pois nevava muito.











Chegamos ao final de Rota Nacional número 3, que começa no Alasca e termina no Fim do Mundo, na Baia de Lapataia.
Passeamos pelas passarelas de madeira, com vistas bonitas do mar e dos Andes.































Almoçamos no Restaurante Casa de los Mariscos, comemos Truta assada no papel alumínio.
Às 15h embarcamos no catamarã Francesco, no Canal de Beagle, em direção à pinguineira.
Vimos aves (cormorans, que ao longe parecem pinguins), leões marinhos, faróis,  mas adorei mesmo ver os pinguins. São lindos, fofinhos... Fiquei com raiva ao saber que os leões marinhos se alimentam deles.
























10/03
Após o café da manhã, demos uma volta pelas cercanias do hotel, que tem uma construção muito bonita, com vista para o canal de Beagle. A praça em frente é dedicada aos heróis da Guerra das Malvinas.










Em seguida, uma aventura em 4x4.
Fomos em direção ao norte para o Mirador dos Lagos Escondido e Fagnano.
Passamos por um refúgio de inverno onde são criados cães, estradas de terra, vimos castores e comemos churrasco no meio da floresta.
O curioso é que há tempos, os castores foram trazidos do Canadá para o comércio de peles, mas, como o frio não é tão intenso como lá, seus pelos foram ficando mais curtos e, como não deu certo, foram largados e se tornaram uma praga, que está até invadindo o Chile.
Com os coelhos foi a mesma coisa. Não lembro qual foi a razão pela qual os trouxeram, mas também não deu certo, eles se multiplicaram demais. Aí trouxeram raposas para comê-los, mas elas não comem coelhos e começaram a comer animais silvestres. Agora são três os problemas: os castores, os coelhos e as raposas.










Uma curiosidade: quando vi o nome "Paso Garibaldi", perguntei ao guia o que Garibaldi havia feito na Argentina. Ele explicou que não era o italiano, mas sim um sujeito que trabalhava na construção da estrada, chamavam-no de Gari e ele era encarregado de levar os baldes de água, daí o nome Garibaldi. Não sei se ele contou essa história para caçoar de mim, mas certamente esse Garibaldi não era o "nosso" Giuseppe.





















Shopping temático


A cidade de Ushuaia, no início, tinha poucos moradores e uma prisão de segurança máxima. Foram os presos que construíram a ferrovia. O presídio foi desativado por razões humanitárias no governo de Perón e hoje é um museu. Mesmo reformado, dá para imaginar o que era viver no local. Deprimente!












Bem, valeu a pena ir até o Fim do Mundo. Recebemos até diplomas!
Mas, está visto. É para ir uma vez e...chega!
Continua...

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