Nesta viagem que estou fazendo pelo passado, tenho me surpreendido com a atualidade dos textos que escrevi há mais de 50 anos.
Este é de 1967:
Sonho, amor, ilusão,
De que valem,
Se só se ouvem
Palavras vazias,
Ou cheias de ódio,
Incitando quem quer amar
A odiar sempre mais.
Guerra, greve, revolução,
Guerrilhas, racismo, constituição.
E o amor?
Quando será mencionado?
Quando será revivido?
Quando será realizado?
Amor, sonho, ilusão,
Greve, guerra, revolução.
E o homem cada vez mais odiando,
Matando muitos,
Amando poucos,
Matando de bala,
Matando de fome,
Matando de ódio, ódio, ódio,
Cada vez mais ódio,
Cada vez menos amor!
30/10/1967
Muito atual, Regina. Os homens (humanidade) não mudam. Não aprendem. Só querem para si. Beijo.
ResponderExcluirMuito atual mesmo, Rê. Infelizmente, a ganância de alguns não deixa o mundo ir para a frente. Quando isso acontece, eles tratam logo de provocar o retrocesso.
ResponderExcluirTexto bem atual!!
ResponderExcluirPlena ditadura
ResponderExcluirE foi só o começo.
Há quem queira mais....